sexta-feira, 22 de julho de 2011

ARTIGO

ARTIGO
DESIGNER GRÁFICO
(PERCEPÇÃO VISUAL E CRIATIVIDADE)

                Conheci o mundo da arte gráfica com 13 anos e desde então vivo uma constante busca de melhor forma e de novas técnicas. Trabalhar com arte exige o conhecimento de todas as faculdades, de todas as culturas e todas as formas.
Hoje com 26 anos me sinto ainda um aprendiz no quesito “arte” e todos os dias olho as peças já produzidas e vejo como evoluo a cada novo trabalho. Evolução é a palavra que escolhi para classificar a necessidade do artista.
                Nesse artigo exponho pontos que me fazem ter e pensar numa arte cada vez mais moderna e diferenciada, estes são tópicos e técnicas que considero essenciais para a criatividade e criação.

Equilíbrio - Não é preciso medir um “composê” de figuras sobrepostas para perceber que uma encontra-se fora do centro. Nosso olhar juntamente com o cérebro funciona sob as teorias da semelhança, da proximidade e do fechamento (Teorias Gestaltistas). No fundo buscamos sempre o equilíbrio expresso na arte, em busca da perfeita representação da realidade.

Forma - A arte através da história passou por modificações em sua forma, que a cada período valorizou um aspecto da sua produção artística, e este está relacionado com o contexto sociocultural e evolução da própria arte. Por meio da forma é possível classificar e reconhecer uma obra em seu período e contexto de criação. Como por exemplo, no Brasil o barroco.

Configuração - A arte não necessariamente tem motivos de existência, não surgi por vontade de alguém. Arte é uma expressão do ponto de vista de uma pessoa, que reproduz a partir da realidade visível, exposta a reflexão do público. Somente na queda do medievalismo a arte buscou um configuração, um traço um especificidade julgada como correta, como no período Humanista com a busca da perfeição na imitação exata da realidade. O uso de Luz, Cor Movimento e espaço (profundidade) como explica (Rudolf Arnheim)

Criatividade - Criatividade é um dom nato ou inato? Ao longo da história da arte percebemos que muitos foram os juízos sobre a qualidade da obra de arte, seja ela musical, teatral ou pintura. O valor do belo e do feio vem variando ao longo das épocas e estação sociais. Criatividade não é um estilo, mas a capacidade de desenvolver uma aura sobre a peça (como nos fala Walter Benjamin), dar sentido e significado particular a obra. É criativa a produção que consegue combinar todos os fatores citados nesse artigo com o sentido. Portanto criatividade pode ser nato sim, no viés de facilidade congênita em combinar formas e sentidos, mas mais que isso criatividade é aprendida e praticada, num exercício continuo e crescente de produção.

Aprendi que o desenho e arte gráfica é uma percepção aguçada da realidade, uma junção de várias peças armazenadas na memória. Quanto maior o banco de informações dentro de nossa cabeça, maior a capacidade de combinação e criação de novas realidades artísticas. Então para ser criativo basta saber de tudo, entender de tudo, estudar tudo, e observar tudo. Num próximo artigo falaremos sobre observação.

Você artísta que tem algum projeto de imagem ou desenho, envia-me e concorra um espaço no meu livro para expor sua obra creditada.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Silêncio e Observação

Hoje senti no coração uma coisa: Se quero escrever e finalizar essa obra "O Conde de Carvalhal" preciso mudar minha rotina, mudar de comportamento e fazer mais silêncio, refletir sobre mim mesmo e sobre o que desejo escrever e revelar com esse livro. (Leia a Sinopse)