sábado, 25 de agosto de 2012

Para onde caminha a humanidade?

Uma pessoa que nasce com a realeza dentro do coração, em sua alma, com certeza não sabe fugir dos questionamentos da vida diante da realidade em que vive. Todos os dias me surpreendo com coisas ao meu redor que me fazem parar por alguns segundos e pensar: Quem sou? Como pode? O que será? Porquê?
Acredito, é possível se ver como um super-herói, um anarquista ou até mesmo como um revolucionário do amor, quando não somos fleumáticos diante dos fatos que nos ocorrem ou que se passam ao nosso redor. 
Penso todos os dias no que irei fazer para tornar o mundo, a vida, as pessoas melhores, lembra da história do beija-flor?!?!. Vivo como se tudo dependesse de mim, espero como se tudo dependesse de algo maior que eu. Sei que tenho sangue azul, sei que não nasci a toa, e que se vejo esta situação é para que eu atue nela, quero mais que viver, eu vou causar, provocar, reagir. Sabe porquê? Sou da linhagem dos Condes de Carvalhal, uma família nobre, formada por ricos e pobres, altos e baixos, vivos e mortos, mas que não passaram despercebidos neste mundo. 
E quero meu nome num livro, ser lembrado como herói, se visto com orgulho e respeito pelo mundo e por toda a potestade e seus principados. E se eu perder minha riqueza, vou prosperar ainda mais, se me tirarem os braços vou desenhar com os pés e se eu não tiver mais a minha voz vou gritar com a alma, e ainda que morto vou ensinar ao mundo que para se viver e gerar vida é preciso fazer muito em pouco tempo e que nunca é tarde para tentar de novo.

Um dia eu estava morando na rua, literalmente no banco das praças, comendo as sobras de um restaurante da cidade, lá em Portugal. Quem me olhava a passar pelas ruas dizia balançando os ombros: Eis um coitado a quem ninguém quer ajudar. Gemeavam a cabeça pensando em seus duros corações: Que infértil o seio que terá a luz tal criatura, não é digno da vida. 
Diante do fim, quando tudo já não fazia sentido, nem eu mesmo acreditava, que um dia eu estaria aqui escrevendo para você que está pensando da mesma forma no fim. Acredite! Há muito mais vida a se viver! Fiz uma oração e pedi a esta força que rege o universo, motivo de tantos estudos e de toda a ciência: Dá-me a graça de refazer minha vida mais uma vez.

Onde estão os Filósofos, os Profetas, os Saduceus e os Cientistas? De nada adiantou sua pratica, seu conhecimento, de nada adiantaram suas riquezas, pois em cada esquina das vielas de Portugal, em toda Lisboa, por toda Madeira e em cada parte da Europa e do planeta vejo pobres e doentes, excluídos e marginalizados que sofrem pela sua falta de amor e sua falta de realeza. Ser um nobre e torna a vida um Rito, uma liturgia do amor, um pacto de força com a grande força. Ser um nobre é compreender quem sou e quem é o outro que passa do meu lado, nada mais precioso que a mim mesmo.
  
Acredite!