Hoje vou ficar tão alegre, que incomodarei as pessoas. (Clarisse Lispector). Existem pessoas que sempre se incomodaram com a alegria que trago dentro do meu coração, todos os dias, mesmo nas tribulações, nas erratas da vida, eu sempre estou sorrindo, mas não um sorriso escandaloso, nem forçado para maquiar uma aparência, mas porque descobri dois segredos monásticos que uma vez exercidos no dia a dia somos capazes de fazer cada momento de nossa vida um momento mais feliz.
Duas coisas são necessárias para
nos libertarmos da tristeza e da insatisfação: Desapego e Autoconhecimento, no
que engloba a compreensão de si mesmo, de nossas falhas e talentos e o total
desprendimento da matéria, do que é concreto e formal, muitas vezes é preciso
desconstruir para reconstruir novas atitudes e ações, não dá para ficar
colocando emenda nem reembolso nas construções da nossa vida. Como diz no
oráculo do deus Apolo, “Conheça-te a ti
mesmo”, ser livre requer decisão e uma grande vontade de amar não por um
sistema, nem mesmo por religião ou conceito social, mas porque se esta cheio de
amor e tem-se a necessidade de colocar este para fora, extravasar. “A maldade é
a mutação do grande porção de amor que temos e não usamos, que se estraga tal
como o leite azeda e vira coalhada.
Não acredito em felicidade
constante, nem acredito que se eu conseguir alcançar tal “status”, ou condição financeira
serei mais felizes, não acredito que serei mais feliz se conseguir namorar
aquela garota, ou se fizer sexo todos os dias, comer muito. Não acredito que um
papelote de pó possa me dar uma felicidade constante, mesmo que usasse drogas constantemente,
pois é impossível satisfazer o coração do ser humano. Nada pode encobrir nossa
necessidade de algo novo. Os lazeres, festas, bebidas, sentimentos, emoções e
realizações, são doses de morfina das quais precisamos todos os dias, para não
entrarmos em colapso nervoso.