Sinopse

História da Família Carvalhal

Segundo os historiadores esta família descende originalmente de D. Álvaro Gil de Carvajal de quem terá derivado Carvalhal.
Este Álvaro Gil de Carvajal passou ao reino de Portugal em 1300 onde foi senhor da localidade de Évora Monte. Foi também em Portugal pai de D. Pedro Gonçalves de Carvalhal (X – 1320), tendo este sido Alcaide-mor de Almada e casado com D. Aldonça Rodrigues da Silva (X – 1320), filha de D. Martim Gomes da Silva (X — 1260) e de Teresa Garcia de SEABRA (X — 1285).
Álvaro Gil de Carvajal foi bisneto de Gonçalo Gonçalves de Carvajal que também passou ao reino de Portugal, segundo Salazar de Castro, cerca do ano 1300.
Desta linhagem descendem algumas das mais antigas famílias medievais portugueseas e algumas das casas reinantes da Europa.
Alguns autores registram Gonçalo Gonçalves de Carvajal como filho natural do rei D. Bermudo II de Leão. Tomaram desta família o apelido Carvajal, junto da cidade de Leão, do qual tiveram o senhorio.
No Brasão de armas da família Carvalhal alguns emblemas podem ser identificados, como a cor azul, emblema da fidelidade e vermelho, emblema da coragem e as figuras carvalho, emblema da força e da torre, emblema da fortaleza.



Prefácio

Todo ser humano quando nasce, do céu desce um faixo de luz que é a própria vida do homem. Um pedaço divino se descola do grande “EU SOU” e fecunda na humanidade tornando-se uma ALMA.
A história do Conde de Carvalhal nos mostra que existe muito mais além da terra, além do olhar e da vida. Somos feitos para vencer, para cumprir nosso dever, não como predestino, mas como uma missão onde somos peças chave num contexto chamado: MUNDO. Para que possa viver essa missão "Conheça-te a ti mesmo" e não tenhais medo.


CAPÍTULO 1
“E ele abriu a boca e amaldiçoou o dia de seu nascimento e falou nestes termos: Pereça o dia em que nasci e a noite em que foi dito: uma criança masculina foi concebida! Que esse dia se mude em trevas! Que Deus, lá do alto, não se incomode com ele; que a luz não brilhe sobre ele! Que trevas e obscuridade se apoderem dele, que nuvens o envolvam, que eclipses o apavorem, que a sombra o domine; esse dia, que não seja contado entre os dias do ano, nem seja computado entre os meses! Que seja estéril essa noite, que nenhum grito de alegria se faça ouvir nela. Por que não morri no seio materno, por que não pereci saindo de suas entranhas? Por que dois joelhos para me acolherem, por que dois seios para me amamentarem?” (Jó 1-3)

Ela nunca quis ter esse filho, o rejeitou desde a notícia de sua gravidez, como um empecilho para abandonar a vida que vivia, não aceitou o fruto que gerava. Maquinava em pensamento: Mesmo antes de desmamá-lo, o deixarei, esperarei somente o seu nascimento para me livrar de tudo.
No dia 28 de abril de 1885 na casa de saúde Santa Teresinha nasceu um menino batizado por José da Silva Camões, prematuro e fora do peso o menino parecia não sobreviver.... Continua


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A BUSCA

A minha palavra, aquela que traduz a minha vida, que explica as minhas atitudes, minha essência, é a palavra “Busca”. Nunca fui uma pessoa muito conformada com essa vida, não aceito que existam pobres nas ruas, crianças com fome, drogas e prostituição, muito menos aquela que surge de um abuso, um assassinato do “ser humano” de alguém.

                Tudo bem que sempre me senti meio alienígena por causa disso, me canso às vezes só de pensar que não quero ver mais pessoas sofrerem, e quando chego à patética conclusão de que não posso fazer nada, fico triste e cansado dessa vida. Acho que é por isso que eu nunca fui chefe, nem patrão, governante nem guru de nada nessa vida.

                Sou um reles mortal, uma pessoa simples e sem muita graça, mas dentro do meu coração arde um fogo, algo que nunca pude explicar; uma ânsia, um desejo constante e sempre novo que busca o novo, de novo e de novo. Você já viu um vagalume? Como ele brilha? Então! Parecido com ele, esse fogo no meu peito me consome, arde muito e me faz correr atrás de algo que nem eu mesmo sei o que é.

                Buscar uma vida melhor, buscar um grande amor, buscar amar mais, buscar fazer mais em tempo recorde o que é preciso ser feito a cada dia (Aff). Preciso dormir! Dormir? Nessa palavra só vou acreditar que existe mesmo, lá no céu. Céu? Bom, se a palavra céu quer significar paz, harmonia, luz e vida, acho que é para lá que quero ir o mais rápido possível.
MUDANÇA DE VIDA

Depois que ouvi a voz daquele homem que vos falei no capítulo anterior, me senti bagunçado, sua voz bagunçou muito minha vida, não sei relatar o tamanho dessa bagunça, mas peso-vos que imagine uma casa sobre um morro bem alto, onde este morro encontra-se desgastado e desmancha-se tal como uma avalanche. Como encontrar as pessoas, móveis e todo o resto, que quando misturado ao barro podre, água só encontramos destroços.... (Continua)