A minha
palavra, aquela que traduz a minha vida, que explica as minhas atitudes, minha
essência, é a palavra “Busca”. Nunca fui uma pessoa muito conformada com essa
vida, não aceito que existam pobres nas ruas, crianças com fome, drogas e
prostituição, muito menos aquela que surge de um abuso, um assassinato do “ser
humano” de alguém.
Tudo
bem que sempre me senti meio alienígena por causa disso, me canso às vezes só
de pensar que não quero ver mais pessoas sofrerem, e quando chego à patética
conclusão de que não posso fazer nada, fico triste e cansado dessa vida. Acho
que é por isso que eu nunca fui chefe, nem patrão, governante nem guru de nada
nessa vida.
Sou
um reles mortal, uma pessoa simples e sem muita graça, mas dentro do meu
coração arde um fogo, algo que nunca pude explicar; uma ânsia, um desejo
constante e sempre novo que busca o novo, de novo e de novo. Você já viu um
vagalume? Como ele brilha? Então! Parecido com ele, esse fogo no meu peito me consome,
arde muito e me faz correr atrás de algo que nem eu mesmo sei o que é.
Buscar
uma vida melhor, buscar um grande amor, buscar amar mais, buscar fazer mais em
tempo recorde o que é preciso ser feito a cada dia (Aff). Preciso dormir!
Dormir? Nessa palavra só vou acreditar que existe mesmo, lá no céu. Céu? Bom,
se a palavra céu quer significar paz, harmonia, luz e vida, acho que é para lá
que quero ir o mais rápido possível.
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